Um mal social

02/02/2012 11:22

Conjunto de medidas podem impedir ou, pelo menos, reduzir o consumo abusivo

 

 

Por Aline Bittencourt

Que todos já sabem que as drogas destroem e que, num contexto social, o consumo e o vício podem acarretar numa dependência obsessiva, é fato. Um viciado pode ser dependente emocionalmente, psicologicamente e / ou fisicamente, dependendo das drogas sendo usadas. Seus desejos intensos para ingerir a droga podem levá-lo a se utilizar de qualquer forma para obtê-la. Satisfazer seus desejos torna-se a sua prioridade principal – mesmo ao ponto de perder tudo que uma vez chegou a ser importante: emprego, lar, amigos e família.

Mas, essas reações, essa dependência e suas consequências das drogas, estão sempre sendo veiculadas nos meios de comunicação. É um verdadeiro mal social, que acomete a qualquer indivíduo, independente da classe, etnia, raça, religião, etc. Quando se tem um familiar envolvido com drogas, passa-se a viver uma "novela", um mártir que parece nunca ter fim.

Por vezes, a família desse viciado procura ajuda, em todos os caminhos possíveis, e nem sempre vê um resultado positivo da situação. E é aí que vêm a pergunta: Onde foi que eu errei? Se você tem um familiar nessa situação, saiba que o erro não foi seu. O mundo está cheio de "atrativos" e esses podem iludir um indivíduo.

Medidas Preventivas

Contudo, existem as medidas preventivas que informam as pessoas sobre as questões relacionadas com o seu uso; ações que impeça e ações de recuperação de usuários com reintegração ao meio social. No Rio de Janeiro, por exemplo, existe um trabalho árduo de repressão ao tráfico, campanhas educativas.

É claro que o Governo tem que fazer a parte dele, mas com certeza, toda a sociedade tem que fazer a sua. A igreja cuidando da espiritualidade; as empresas conscientizando através de palestras, SIPA, grupos de mútua ajuda e campanhas; e o principal: a própria família não fechar os olhos para o problema [negação], pois isso só facilita, banaliza o problema e minimiza os mecanismos de defesa, fazendo a sua projeção da culpa. Não adianta dramatizar, caso o tratamento não tenha dado certo, e muito menos procurar soluções mágicas [passes vacinas, etc.].